A situação de rápida disseminação de informações impõe ao homem contemporâneo vários desafios. O desconhecimento da netiqueta, os crimes de violação de privacidade, o cyberbulling e a pedofilia são alguns dos temores desse ser humano 2.0. Notícias de jornais estampam crimes digitais todos os dias, mas ainda não temos legislação própria para tratar tais casos. Nesse cenário, quase sempre criticamos a más condutas, mas não fazemos elogios para bons exemplos. Mas essa semana será diferente. É hora de baterei palmas, de pé!
Mais uma bom guia de etiqueta e conduta virtual foi lançada. Aliás, foram criadas 3 guias! O Comitê para Democratização da Informática (CDI) lançou o Guia para o uso responsável da Internet. O objetivo é oferecer a todos um material que facilite o entendimento da dinâmica que envolve a Internet, bem como tirar dúvidas e servir como base de navegação para crianças, pais e professores. Como são três diferentes públicos, foram criadas três guias diferentes, em páginas próprias.
Um dos grandes diferenciais desses guias foi o lançamento de liguagem própria para os educadores. Normalmente apenas as crianças são objetivadas, e os pais e professores ficam excluídos do processo. Com linguagem própria e feita por profissionais, a internet e as tecnologias serão desvendadas pelos responsáveis e socioeducadores, o que é extremamente positivo. A Internet é entendida, em nível familiar, como algo que aproxima e não distancia os pais dos filhos. Ao invés de incentivar os mecanismos de controle, o guia incentiva o entendimento da Internet e o diálogo com os filhos.
Os educadores também tiveram uma um guia próprio, desenvolvido pelo CDI. Não apenas para saber o que os alunos fazem na rede, mas dando dicas pedagógicas de como usar a web para ensinar. É muito bom saber que há uma preocupação com todas as etapas do processo, até porque a tecnologia é uma linguagem que é partilhada por todos, ou pelo menos deveria ser, em uma sociedade justa e igualitária.
Para além das páginas dos Guias, foram disponibilizadas apostilas em .pdf que poderão ser disponibilizados em escolas e outros meios de educação não-formal como museus, teatros, etc. Ou seja, além de guias distintos, mídias diferentes foram criadas.
É muito bom saber que esforços como esse tem sido feitos para inserir os mais diferentes setores da sociedade em um processo que pode agora ser chamado realmente de inclusão digital. E então, que tal fazer a sua parte? Tem uma turma? Conhece alguma criança? É pai? Ficou curioso? Então dê uma olhada e recomende! É só clicar abaixo para ir para cada guia!
Mais informações, página do Comitê para Democratização da Informática – CDI.