A Akamai, líder no fornecimento de serviços baseados em nuvem para otimização da entrega de conteúdo e aplicações Web e móveis, representada no Brasil pela Exceda, anuncia os resultados do relatório “Estado da Internet”, referente ao segundo trimestre de 2010. O estudo da companhia é resultado da coleta de dados, realizada periodicamente pela empresa, de toda a rede global de servidores, ao todo 70 mil espalhados mundialmente. Neste último levantamento, o Brasil ficou na oitava posição no uso ou acesso à Internet, registrando mais de 12 milhões de acessos brasileiros em IPs únicos. No primeiro trimestre de 2010, o País ocupava a nona colocação, com mais de 11 milhões de acessos.
“Nos últimos anos, o Brasil e toda a região da América Latina têm registrado um expressivo crescimento no acesso da população à Internet, em consequência, principalmente, do aumento de infraestrutura de banda larga fixa e móvel. Os dados divulgados comprovam que a conexão nestas regiões são uma realidade, e não mais uma tendência”, Claudio Marinho, CEO e fundador da Exceda.
Segundo pesquisa da IDC, o Brasil atingiu mais de 15 milhões de conexões por meio de banda larga até dezembro de 2009, superando a previsão inicial da consultoria, de 10 milhões de usuários conectados à Internet até 2010.
O relatório da Akamai demonstrou que, durante os meses de abril, maio e junho, mais de 500 milhões de conexões de mais de 236 países e regiões passaram pelos servidores da Akamai. Este tráfego representou um aumento de 2,8% de acessos em comparação aos três primeiros meses de 2010 e 18% em relação ao mesmo período do ano anterior. Veja abaixo o ranking referente ao segundo trimestre de 2010:
- Tráfego de ataques – Durante o segundo trimestre de 2010, a Akamai observou tráfego de ataque com origem em 200 países em todo o mundo. Após três trimestres no topo da lista, a Rússia passou para o terceiro lugar, gerando 10% do tráfego de ataque. Os Estados Unidos e a China foram para a primeira e segunda colocações, respectivamente, com aproximadamente 11%. Neste levantamento, o Brasil permanece em quinto lugar, com 6%. Além disso, a concentração de ataque entre os dez principais países listados continua a declinar. No segundo trimestre de 2010, a diminuição foi de 58% em comparação aos primeiros três meses do mesmo ano.
- Velocidade média global de conexão – A Akamai, assim como nas três últimas edições do relatório, examinou as velocidades de conexão em algumas cidades do mundo. Mais uma vez, Masan, na Coreia do Sul, apresentou a maior média na velocidade de conexão, 20,5 Mbps. As demais 20 cidades listadas apresentam média superior a 10 Mbps. Do universo de cem cidades, as asiáticas dominam a média da velocidade de conexão, sendo que 62 estão localizadas no Japão e 12 estão divididas entre a Coreia do Sul e Hong Kong. América do Norte e Europa aparecem no ranking com dez e 15 cidades, respectivamente.
Além disso, o relatório da Akamai apresentou que a conexão limitada (ou narrowband) caiu em muitos países, mostrando a realidade da banda larga como um fator importante para a qualidade e velocidade no tráfego de dados na Internet. Neste segundo trimestre, menos de 5% das conexões atingiram velocidades inferiores a 256 Kbps.
Enquanto que globalmente mais de 130 países apresentaram níveis de adoção de conexão limitada menores, apenas Cuba apresentou crescimento nesta modalidade. Nesse país, de acordo com a entidade United Nations International Telecommunications Union, não há banda larga e aqueles que têm acesso à Internet ainda sofrem com longos períodos de carregamento dos e-mails, fotos e vídeos.
Internet móvel – O relatório registra que as velocidades médias de conexão medidas em provedores de redes móveis variaram de 6,1 Mbps (mais rápidos) a 115 Kbps (mais lentos), sendo que ambas foram observadas em provedores móveis na Eslováquia. Em relação ao o pico na média da velocidade de conexão e tráfego de dados, o País apresentou o maior número, com mais de 20 Mbps.
Dos 109 provedores de redes móveis relacionados no relatório, 19 registraram velocidades médias de conexão acima de 2Mbps, sendo que no primeiro trimestre apenas 14 alcançaram este número. Cerca de 29 provedores atingiram a velocidade média de 1Mbps, no segundo trimestre, diante dos 21 registrados no primeiro trimestre do ano.
Quanto aos ataques gerados por meio de tecnologias móveis, a Itália aparece em primeiro lugar, com 25% dos tráfegos de ataques, e o Brasil, com 18%, totalizando mais de 40% dos dados. O restante está dividido entre Chile (7,5%), Reino Unido (6,2%), Malásia (5%), Polônia (4,8%), China (3,2%), Rússia (2,9%), Estados Unidos (2,7%), Irlanda (2,4%) e os demais países (22%).
A Akamai publica o relatório “Estado da Internet” todos os trimestres. Periodicamente, a companhia também agrega notícias e informações disponíveis de forma pública sobre eventos observados no trimestre, incluindo desde ataques DoS (Denial of Service) ou ataques de Negação de Serviços, acessos ilegais a web sites e eventos de rede até indisponibilidades e novas conexões.
O Brasil não está tão ruim quanto imaginei, mas precisamos melhorar muito. Pena que o relatório não mostra nosso sofrimento com relação a taxa de upload!
*Informações do release